Prólogo do libro
«Decrescimento (também) para marxistas»
Por Teresa Moure.
Um fantasma percorre o mundo. Com certeza, percorre Europa, mas uma afirmação como essa seria hoje insuficiente, quando os satélites e as suas ondas irradiam continuamente para manterem o planeta tele-comunicado. Esse fantasma ainda não tem nome. Alguém chama-o de Decrescimento, alguém sugere etiquetas amplas, como ecologia radical ou profunda, alguém qualifica-o, mais suavemente, de apenas outro mundo possível. O esperável seria saudá-lo como mais um camarada, e entendê-lo como uma extensão da justiça social e a distribuição das riquezas naturais, embora convenha caminhar com cautela, visto que se acusa esse fantasma de não ser promovido por um autêntico grupo organizado e combatente, mas por apenas um corpúsculo de hippies come-flores.
Segue a ler na revista 15/15\15 (completo)